MP pede investigação de denúncias de rachadinha contra Alcolumbre

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O senador nega acusações e diz que sofre uma “campanha difamatória”

 

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) Lucas Rocha Furtado pediu a abertura de uma investigação para apurar o suposto esquema de rachadinha no gabinete do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

A representação sugere a “adoção de medidas mais drásticas, tais como a quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos”.

Segundo a denúncia, o gabinete do senador teria contratado seis funcionárias com salário entre R$ 4 e R$ 14 mil, com a condição de que elas ficassem com apenas uma parte do valor.

O subprocurador-geral disse que há elementos para abrir a investigação, mas ainda não para concluir pela ilegalidade. “Creio que dificilmente tantas pessoas iriam mentir sobre essa apropriação de dinheiro público. Mas, sem ouvir o senador, seria irresponsabilidade condená-lo.”

Segundo as funcionárias, os valores não eram pagos integralmente e a maior parte deles era devolvida. O esquema teria rendido R$ 2 milhões.

De acordo com a representação, servidoras também entregavam ao senador benefícios e verbas rescisórias às quais elas teriam direito. O esquema teria perdurado pelos últimos cinco anos, desde 2016.

Na segunda (1º), a bancada do Podemos no Senado Federal emitiu uma nota na qual defendia o afastamento imediato de Alcolumbre da presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Na última sexta-feira (29), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma notícia-crime com pedido de investigação do caso.

No mesmo dia, Alcolumbre disse que estaria “sofrendo uma campanha difamatória sem precedentes”.

“Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, de que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem”, ressaltou. Alcolumbre afirmou que tomará “as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos”.

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