Oficialmente, três nomes já foram anunciados: o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para a Casa Civil, o general da reserva Augusto Heleno para a Defesa e o economista Paulo Guedes para a Fazenda. Bolsonaro já afirmou também conversar com o ex-astronauta Marcos Pontes para a Ciência e Tecnologia e cogitar o juiz federal Sergio Moro para a pasta da Justiça. O próprio Bebianno deve assumir uma função, ainda não definida.
Sobre Moro, responsável pela Operação Lava Jato no Paraná, ele disse que espera que o magistrado “se engaje de alguma forma”. O juiz também é cotado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), que só estará disponível com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, em 2020. “[Moro] é um nome muito emblemático, um nome muito importante para o Brasil, para a população do Brasil, estamos na expectativa que ele aceite se engajar de alguma forma”.
“Estamos montando uma equipe profissional de executivos capazes de olhar para o Brasil de uma forma mais organizada do que é hoje. Quando tiver novidades vamos anunciar”, disse o advogado a jornalistas.
Gustavo Bebianno disse que a reforma da Previdência não seria um dos temas tratados na reunião, mas que é muito importante. “Não vamos tratar disso agora. É interesse do Brasil resolver essa questão, independentemente de que governo seja, existe um déficit gigantesco e isso quanto mais cedo for votado, melhor. Mas isso não vai ser tratado hoje.”
Segundo ele, o projeto sobre o tema que está em discussão no Congresso Nacional é “um remendo”. “Há reformas que poderiam ser implementadas de maneira mais efetiva, mais justa, o Paulo Guedes tem um desenho já bastante detalhado disso. Mas se for possível a aprovação esse ano do que está lá, é melhor do que nada.”
(Com Agência Brasil)