Por Carlos Arouck
No dia 27 de maio de 2020, o deputado Marcelo Freixo levantou questionamentos sobre a intenção do Governo Bolsonaro em federalizar o caso de investigação envolvendo a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. Em 2019, a ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, inseriu o nome de Domingos Brazão nas investigações, o que já indicava a necessidade de continuidade das investigações a nível federal.
Posteriormente, o Instituto Marielle Franco mobilizou a sociedade civil em uma campanha virtual que resultou na votação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a federalização do caso, mantendo a responsabilidade da investigação fora da esfera do Governo Bolsonaro.
Houve concordância geral de que o caso não deveria ser federalizado pelo atual governo, levantando a seguinte questão: qual seria o receio do Partido dos Trabalhadores (PT) diante do conhecimento, desde 2019, do suposto mandante intelectual por trás dos assassinatos de Marielle e Anderson?
Em meio a esse cenário, houve até uma petição na Câmara dos Deputados para impedir a federalização, unindo PT e PSOL na oposição a essa medida.
Precisamos encerrar este caso e acabar com as narrativas e as mentiras lançadas por influencers e agentes do governo.
