Estudo da Netlab revela que 36% das contas lulistas são falsas

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Foto: Reprodução

 

 

Por Carlos Arouck

Segundo um estudo recente conduzido pelo Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais (Netlab), foi constatado que aproximadamente 36% das contas associadas aos lulistas são consideradas falsas. Esse dado revela uma proporção significativa de contas que podem não representar indivíduos reais, mas sim operações automatizadas ou perfis falsos criados com o intuito de influenciar o debate público e as interações políticas nas redes sociais.

 

Essa descoberta lança luz sobre a dinâmica digital das comunidades políticas brasileiras, destacando a presença substancial de contas não autênticas dentro do grupo de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A influência e o alcance dessas contas falsas podem impactar diretamente a percepção pública, a disseminação de informações e até mesmo os resultados de discussões políticas online.

 

Esses resultados ressaltam a importância de uma análise crítica e cautelosa das interações políticas nas redes sociais, considerando o potencial impacto das operações automatizadas e da manipulação digital. Além disso, apontam para a necessidade de medidas eficazes para combater a disseminação de desinformação e a manipulação do debate público, visando preservar a integridade e a autenticidade das interações políticas online.

 

É importante considerar, no entanto, que algumas fontes levantaram questionamentos sobre a influência das fundações ditas como imperialistas, como a Ford Foundation, OAK, Open Society, entre outras, que financiam parte das pesquisas e projetos acadêmicos. Essas fontes sugerem que essas fundações direcionam os estudos para influenciar a sociedade, políticas públicas e legislação, produzindo material que respalda as pautas e narrativas que estão promovendo.

 

O livro “Foundations and Public Policy”, da acadêmica Joan Roelofs, exemplifica como esse processo funciona, e o Netlab é citado como um exemplo desse fenômeno. Além disso, há indícios de que grupos ligados às fundações, como os democratas dos EUA, estejam promovendo a regulamentação das redes e atacando o Twitter, de Elon Musk.

 

É necessário também um debate transparente sobre a influência de financiamentos externos nas pesquisas acadêmicas e nas instituições que as conduzem, visando garantir a integridade e a autenticidade das informações e análises produzidas, deixando claro qualquer interferência estrangeira nas políticas públicas brasileiras.

Foto: Reprodução

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