Quando o interesse pessoal prevalece sobre o bem-estar da sociedade: os impactos do egocentrismo na liderança e na coletividade
Por Aderval Andrade
O egocentrismo no poder é uma característica perigosa que frequentemente se manifesta em líderes políticos, empresariais ou em qualquer posição de autoridade. Esses líderes colocam seus interesses pessoais acima do bem-estar da sociedade, demonstrando uma clara vaidade política.
Para satisfazer seu desejo por poder e alimentar seus egos, muitas vezes sabotam e perseguem até mesmo aqueles que estão ao seu lado ou são seus aliados. Eles não se contentam em estar bem, querem estar melhores que os outros, e não medem esforços para atrapalhar a sociedade e o progresso alheio.
O líder egocêntrico é um perigo social, pois ignora alternativas, desconsidera pontos de vista diferentes e toma decisões unilaterais, prejudicando a inclusão de ideias valiosas que poderiam melhorar os resultados para a sociedade.
Além disso, têm dificuldade em aceitar críticas ou pontos de vista diferentes dos seus, criando um ambiente onde a divergência é desencorajada. Em alguns casos, veem as pessoas ao seu redor como meros instrumentos para atingir seus próprios objetivos, em vez de valorizar sua contribuição individual.
O egocentrismo está ligado à falta de empatia, o que dificulta o diálogo e o relacionamento com outras pessoas, levando ao rompimento de grupos e prejudicando o bem-estar geral.
Líderes excessivamente egocêntricos podem alienar suas equipes, causando desconfiança e desestabilizando estruturas de poder existentes. Precisamos de líderes altruístas, estáveis e sem egocentrismo para uma sociedade mais justa e solidária, onde o verdadeiro bem-estar de todos seja priorizado.