Escândalos da era petrolão e as discrepâncias na justiça entre Brasil e EUA

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O Contraste Entre as Respostas à Corrupção no Brasil e nos EUA

 

 

Por Carlos Arouck

 

Enquanto o STF anula multas no Brasil, a justiça americana utiliza as provas da Lava Jato para impor pesadas sanções financeiras às empresas envolvidas no petrolão, combatendo a corrupção que causou enormes danos ao sistema financeiro americano.

 

A Suprema Corte brasileira suspendeu as multas de empresas corruptoras nos flagrantes esquemas de corrupção do governo do PT, na tentativa de reescrever a história. Essa decisão do STF está tornando a corrupção novamente lucrativa no Brasil e destruindo os avanços anticorrupção. Enquanto isso, o Departamento de Justiça americano aplica novas multas em empresas que admitiram pagar propinas nos escândalos de corrupção no Brasil.

 

Mesmo que o PT negue e mesmo que o STF desconstrua a verdade dos fatos, demolindo o sistema de justiça brasileiro e deliberadamente substituindo-o por um sistema de flagrante injustiça, a admissão de culpa da empresa suíça Trafigura perante a Justiça americana prova mais uma vez que o gigante esquema de corrupção na Petrobras durante o governo do PT não pode ser reescrito.

 

Em um caso emblemático é o da empresa suíça Trafigura, que admitiu, perante um tribunal americano, o pagamento de propinas a funcionários da Petrobras durante os governos do PT. Estima-se que a Trafigura tenha lucrado cerca de US$ 61 milhões com as atividades ilícitas, sendo condenada a pagar mais de US$ 127 milhões como ressarcimento pelos danos causados. Esta decisão destaca uma abordagem mais rigorosa e punitiva nos Estados Unidos em contraste direto com as recentes decisões do STF. A confissão da Trafigura e a penalização correspondente provam a existência de um esquema de corrupção massivo na Petrobras durante os governos petistas, contrapondo as tentativas de negação e minimização dos danos por parte de algumas figuras políticas no Brasil.

 

Uma investigação revela que o Partido dos Trabalhadores (PT) está interferindo novamente na atividade empresarial das empresas brasileiras, causando prejuízos ao fundo de pensão e aos trabalhadores da Petrobras. Apesar de alegar defender os trabalhadores, o governo do PT liberou o FGTS dos trabalhadores da Petrobras para que se tornassem acionistas e sócios da empresa. No entanto, agora a empresa se recusa a distribuir dividendos e retém o caixa para fins possivelmente políticos, prejudicando seus próprios trabalhadores. O processo que corre em Nova York, não sujeito à interferência do STF, permanecerá como a única prova do escândalo de corrupção, sem ser reescrito pelo tribunal brasileiro. Essa conta vai sair muito cara para a Petrobras, seus acionistas e, no final das contas, para o contribuinte brasileiro.

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