Inflação sobe impulsionada pelos preços dos alimentos e combustíveis
Os preços dos alimentos continuam exercendo forte pressão sobre a inflação, conforme demonstrado pela prévia do IPCA-15 de março, que registrou um aumento de 0,36%, acumulando 4,14% nos últimos 12 meses.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, cinco apresentaram alta em março, com destaque para o grupo de Alimentação e Bebidas, que teve um aumento de 0,91% e contribuiu com 0,19 ponto percentual para o índice geral.
Itens como cebola (16,64%), banana-prata (12,33%), açaí (18,87%), laranja-pêra (7,10%), ovos de galinha (6,24%), frutas (5,81%) e leite longa vida (3,66%) foram os principais responsáveis pelo aumento nos preços dos alimentos.
Além disso, entre os itens não alimentícios, destacam-se os aumentos da gasolina (2,39%), etanol (4,27%), transporte por aplicativo como Uber (3%) e plano de saúde (0,77%).
Os economistas consultados pelo Banco Central revisaram suas projeções para a inflação, esperando agora uma taxa de IPCA de 3,75% para este ano e de 3,51% para 2025, abaixo das estimativas anteriores. A meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
