Polícia desmantela golpe de clonagem de sites de leilão

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Foto: Divulgação/Polícia Civil

 

Polícia Civil do DF desarticula quadrilha de clonagem de sites de leilões de carros

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou uma operação na manhã desta quinta-feira (25) para desmantelar uma organização criminosa responsável por aplicar golpes através da clonagem de sites de leilões de veículos. A ação resultou na execução de 12 mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão, com apoio da Polícia Civil de São Paulo.

 

De acordo com informações da PCDF, o grupo operava há pelo menos cinco anos, mantendo 540 websites falsos. O modus operandi dos criminosos envolvia a clonagem de sites legítimos de renomadas empresas do ramo de leilões de veículos, substituindo apenas a extensão do endereço de “com.br” para “.net”. Em seguida, os sites falsos eram impulsionados em mecanismos de pesquisa através de empresas de marketing digital.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

As vítimas, ao acessarem os sites clonados, eram induzidas a interagir com os criminosos, acreditando estar lidando com as empresas reais. Após realizar os depósitos dos lances, muitas vezes baseadas em falsas notas de arrematação, as vítimas percebiam o golpe meses depois, quando os carros não eram entregues e o contato com os criminosos era bloqueado.

 

O chefe da organização criminosa, identificado como Lucas Fernando Simões, fugiu para os Estados Unidos, onde supostamente mantinha uma empresa de aluguel de carros em Miami, utilizando dinheiro dos golpes aplicados no Brasil. A PCDF revelou que o grupo mantinha um estoque de 540 websites maliciosos e utilizava nomes falsos repetidamente em diversos golpes, trocando de identidade após ganhar má reputação em sites de reclamação.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

Os prejuízos causados pelas atividades da quadrilha são significativos, com registros de ocorrências na 9ª DP em Brasília totalizando prejuízos de R$ 470 mil. No entanto, a PCDF estima que centenas de outras vítimas em todo o Brasil tenham sido afetadas pelo esquema fraudulento.

 

Todos os envolvidos foram indiciados pelos crimes de participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e diversas fraudes eletrônicas, com penas somadas que ultrapassam 30 anos de reclusão.

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