Que sal você utiliza?

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O sal começou a ser utilizado na culinária não por dar sabor aos alimentos, mas para conservar os alimentos. Com um forte poder esterilizador, o sal conservava a comida, impedindo a reprodução de bactérias. Mas esse aliado inicial da saúde agora preocupa médicos, nutricionistas e diversos profissionais da saúde.

O uso como realçador do sabor nos alimentos traz uma série de problemas, entre eles a hipertensão. O sal foi alvo de uma ação recente da American Medical Association, a entidade pediu à FDA (agência responsável pela regulamentação de alimentos e remédios nos Estados Unidos) que mudasse o status do sal, até agora considerado uma substância de consumo seguro. Além disso, a associação quer reduzir pela metade a quantidade de sódio em alimentos processados ou servidos em lojas de fast-food.

O sal é necessário para o equilíbrio do nosso corpo e para a transmissão de impulsos nervosos. O problema é que nosso paladar se adaptou tanto a ele que o consumo se tornou excessivo.

Uma pesquisa recente do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre fast-food encontrou sanduíches cujas unidades oferecem quase 80% do sódio recomendado por dia. Uma boa saída para reduzir o consumo de sal é aumentar o consumos dos temperos naturais.

Sódio é a mesma coisa que sal?

Não. 6 g de sal equivalem a 2,4 g de sódio. Fique atento na hora de ler o rótulo dos alimentos: eles trazem a quantidade de sódio, e não de sal, que eles contêm. A recomendação da OMS é 2g/dia de Sódio.

Mas pesquisas realizadas em alguns estados brasileiros mostraram que o consumo é de aproximadamente 12 g/dia, valor muito acima do recomendado. E isso com certeza, fará mal à sua saúde.

Nutri, eu não acrescento sal à comida então significa que como pouco sal?

Não necessariamente. Estima-se que 75% do sal que consumimos seja proveniente de alimentos processados industrialmente. Molhos, como o ketchup, produtos em conserva e embutidos são as opções mais ricas em sal. Os outros 30% vêm dos alimentos naturais e do sal que adicionamos aos alimentos.

Quem tem hipertensão, por exemplo, deve aprender a ler rótulos pois o sal pode estar escondido onde você nem imagina. O adoçante, a base de ciclamato de sódio, é adoçante, mas tem sódio, e isso pode afetar a pressão.

Problemas causados por ingestão insuficiente de sal são raros, mas em populações que consomem muito sal, os índices de hipertensão são mais altos à medida que as pessoas envelhecem.

Diferentes tipos de sais

O que é o sal light e quais seus benefícios?


O sal light é formado por uma mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Embora os dois possam ser chamados de sal, eles afetam o organismo de formas diferentes. Enquanto o potássio regula a retenção de líquidos dentro das células, o sódio age fora das células. Embora seja recomendado a pessoas com hipertensão, o sal light não é indicado para pessoas com problemas renais. Embora o potássio não leve a doenças renais, problemas nos rins levam a um acúmulo de potássio no corpo, o que aumenta os riscos de problemas cardíacos.

Quais as diferenças entre o sal marinho e o sal mineral?

Embora sejam extraídos de formas diferentes (o mineral de minas subterrâneas e o marinho, da evaporação da água do mar), os dois apresentam a mesma composição e causam os mesmos efeitos no corpo.

Qual a diferença do sal para o glutamato monossódico?

Além do cloreto de sódio, esse tempero tem outras substâncias que realçam o sabor de alguns alimentos. Como é rico em sódio, ele não pode ser considerado uma alternativa saudável ao sal.


Dicas para uma vida mais saudável


  1. Tire o saleiro da mesa para não colocar mais sal quando a comida já está pronta.
  2. O sal pode ser trocado ou acrescentado, nas receitas, por ervas e condimentos que acentuem o sabor dos alimentos.
  3. Evite produtos industrializados ricos em sódio.
  4. Substitua o sal refinado pelo sal marinho.

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