Hospitais do DF recebem Criostatos para cirurgias precisas

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Com investimento de mais de R$ 760 mil, a Secretaria de Saúde adquiriu seis criostatos que serão utilizadas durante as cirurgias oncológicas na rede | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

 

Equipamentos revolucionários permitem análise de tecidos em tempo real, agilizando diagnósticos e procedimentos cirúrgicos

 

 

Seis hospitais da rede de saúde do Distrito Federal (DF) estão adotando uma nova tecnologia que promete revolucionar as cirurgias oncológicas. Os criostatos, aparelhos capazes de realizar análises de biópsias em tempo real, começam a operar neste mês nos hospitais regionais de Sobradinho, Taguatinga, Ceilândia, Gama e Asa Norte, além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Esses equipamentos representam um investimento total de R$ 762 mil e visam proporcionar maior precisão e eficiência aos procedimentos cirúrgicos.

 

O criostato permite a obtenção de laudos de biópsia em menos de uma hora, possibilitando análises dos tecidos ainda durante a cirurgia. Isso significa que a equipe médica pode ajustar sua conduta em tempo real, ampliando ou preservando tecidos conforme necessário, o que reduz as chances de recorrência da doença.

 

Um dos principais benefícios desses aparelhos é a agilidade no diagnóstico, especialmente em casos como o tumor de ovário, onde a biópsia prévia não é comumente realizada. Com o criostato, os médicos podem detectar a malignidade do tumor durante a cirurgia, permitindo a realização imediata da operação definitiva no mesmo ato cirúrgico, evitando a necessidade de reinternação para procedimentos adicionais.

Com investimento de mais de R$ 760 mil, a Secretaria de Saúde adquiriu seis criostatos que serão utilizadas durante as cirurgias oncológicas na rede | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Além disso, o criostato possibilita um congelamento rápido das amostras de tecido, alcançando temperaturas extremamente baixas, o que acelera o processo de análise. Em comparação com os métodos tradicionais, que geralmente levam mais tempo, a rapidez do laudo reduz significativamente a probabilidade de o paciente precisar de cirurgias adicionais.

 

No Hospital Regional de Taguatinga, por exemplo, onde já são realizadas 700 análises mensais, os criostatos permitirão uma resposta mais ágil às demandas cirúrgicas, com patologistas e técnicos dedicados exclusivamente ao atendimento durante os procedimentos. Para garantir a eficiência do manejo desses equipamentos, foram realizadas adaptações nas instalações, incluindo uma sala dedicada ao criostato e melhorias na infraestrutura elétrica.

 

Com esses avanços tecnológicos, os hospitais do DF estão mais preparados do que nunca para oferecer tratamentos de alta qualidade e precisão aos pacientes oncológicos, proporcionando uma esperança renovada na luta contra o câncer.

 

Com informações da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF)

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