Professores da UnB unidos por valorização salarial e melhores condições de trabalho
Os professores da Universidade de Brasília (UnB) deram início a uma greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (15), juntando-se aos servidores técnico-administrativos, que estão paralisados desde 11 de março. O Ministério da Educação (MEC) declarou estar empenhado em buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, mantendo um diálogo franco e respeitoso com as categorias.
De acordo com a administração da UnB, alguns serviços essenciais serão mantidos durante a greve, incluindo pagamento, segurança patrimonial, laboratórios de pesquisa, arrecadação de receita, assistência estudantil, atendimentos psicológicos críticos, manutenção emergencial e suporte aos discentes PcD.
O Comando Local de Greve dos Docentes planeja as próximas ações em um encontro, enquanto uma assembleia conjunta com o Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) está marcada para terça-feira (16).
A greve dos docentes foi aprovada por 257 votos a favor e 213 contra em Assembleia Geral Extraordinária convocada pela Associação de Docentes da UnB (Adunb) em 8 de abril. A falta de reajustes salariais e nos auxílios alimentação, saúde e creche motiva a ação.
Os professores exigem uma recomposição salarial de 22,71% em três parcelas até 2026, além da equiparação dos benefícios com os servidores do Legislativo e do Judiciário. O governo federal propôs um reajuste de 9% em duas parcelas, sem contemplar aposentados e pensionistas, e apresentou um aumento nos auxílios alimentação, saúde e creche a partir de maio deste ano.
