O cenário político da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB/DF) está agitado, com o preço de coordenadores atingindo patamares inéditos devido a um racha na atual gestão, aberto pela ex-vice-presidente Cris Damasceno, agora conselheira federal, e impulsionado pela Ministra Dani Teixeira. Cris Damasceno rompeu com o atual presidente Delio Lins e Silva Júnior, aprofundando as divisões internas na entidade.
Segundo fontes, o preço médio ultrapassou a marca de um milhão de reais, refletindo a busca por profissionais de peso para conduzir as estratégias das próximas eleições.
Com os melhores nomes disponíveis, candidaturas avulsas ganham força, desafiando a tradição das chapas consolidadas. As pesquisas indicam um empate acirrado entre os pretendentes Cléber Lopes e Everardo Gueiros (Vevé), evidenciando a polarização no campo político da entidade.
Na espontânea, o nome mais lembrado positivamente pela atual gestão é o de Eduardo Uchôa, seguido de perto por Lenda Tariana. Porém, a máxima “melhor gastar um milhão com um coordenador e vencer do que perder uma das eleições mais caras do país” parece nortear as decisões estratégicas dos envolvidos.
Além disso, a seccional da OAB/DF tem histórico de ocupar os diversos espaços nos Tribunais Federais, o que confere ainda mais relevância às eleições vindouras e às escolhas dos coordenadores para conduzir os destinos da instituição. O desfecho dessas disputas certamente moldará o futuro da advocacia na capital do país.