Crime chocante revela desfecho trágico em conflito familiar
A Polícia Civil de São Paulo prendeu Wellington da Silva Rosas, 39 anos, sob suspeita de um crime brutal: o assassinato de sua própria filha, Rayssa Santos da Silva, de apenas 18 anos. O corpo da jovem foi transportado em uma caixa e posteriormente queimado em um buraco em uma via no centro de São Paulo, no dia 24 de março.
Segundo relatos policiais, Wellington confessou o crime, alegando ter esganado a filha após uma discussão entre os dois. O motivo do conflito teria sido o incentivo dado por Rayssa à mãe, que é separada de Wellington, para que ela iniciasse relacionamentos com outras pessoas. As investigações indicam que o suspeito não aceitava o fim de seu casamento, que ocorreu há menos de um ano.
Wellington admitiu ter mantido o corpo de sua filha em seu apartamento, localizado na rua Santo Amaro, na Bela Vista, até o anoitecer. Por volta das 20h, ele teria colocado os restos mortais em uma caixa de papelão e os transportado até a Avenida 23 de Maio com a ajuda de um carrinho. Essa ação foi capturada por câmeras de segurança do prédio.
Na manhã de terça-feira, dia 26, o corpo carbonizado foi descoberto. Segundo a diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), Ivalda Aleixo, Wellington enviou uma mensagem à sua ex-esposa confessando ter cometido um grave erro e sugerindo que ela sentiria na pele a dor da perda de alguém querido.
No final da tarde do mesmo dia, Wellington foi localizado na zona norte de São Paulo e levado ao DHPP, onde foi autuado em flagrante por destruição de cadáver. O suspeito já tinha um histórico criminal, com passagens por roubo à mão armada, tentativa de homicídio e tráfico de drogas.
*Com informações do Estadão Conteúdo
