GDF pode abrir capital da CEB e CAESB

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O governador Ibaneis Rocha afirmou hoje (21) que pode abrir o capital de pelo menos duas estatais: Companhias Energética de Brasília (CEB) e de Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Ambas em crise orçamentária e financeira, que acumulam mais de R$2,5 bilhões em dívidas.

“Estamos em estudos. Não existe nenhuma definição do que será feito. O que temos encontrado é uma dificuldade muito grande dentro dessas empresas. No caso da CEB, por exemplo, os valores de débitos superam R$ 1 bilhão”, contabilizou.
Segundo Ibaneis, as duas empresas estão tendo grandes dificuldades financeiras e não estão conseguindo cumprir nem mesmo às exigências técnicas de órgãos reguladores. “Em 2018, a CEB não atingiu os índices da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Se formos para o segundo ano consecutivo assim, arriscamos perder a concessão da empresa”, detalhou.

O chefe do Executivo disse que o governo está fazendo um esforço concentrado para manter a CEB funcionando. “Coisas de natureza técnica estão sendo analisadas. Estamos agindo de todas as maneiras para manter em funcionamento. Agora, infelizmente, a cultura que se instalou no DF, principalmente ao longo dos últimos 10 anos, foi a de um consumo interno de suas forças. Vocês sabem que existem servidores que ganham muito, que se aposentam e continuam trabalhando dentro das empresas. Isso é uma cultura que hoje tem que ser solucionada. Se eu tiver meios para solucionar sem privatização, irei fazê-lo”, avaliou.

Ibaneis Rocha explicou que a proposta é abrir a administração dessas estatais. “Nossa ideia sempre foi partilhar a administração com a iniciativa privada. Vender alguma parte das ações para recapitalizar a empresa e entregar a administração de forma profissionalizada para quem entende do mercado. Assim manteremos a influência, o controle e a presença do governo, para fazer as ações verdadeiramente de Estado”, explicou.

O governador disse que todas as empresas públicas do DF apresentam problemas financeiros. No entanto, ainda não há previsão para a apresentação dos estudos de viabilidade sobre o destino das estatais. Segundo ele, o BRB seria a única empresa pública fora de qualquer tipo de alteração administrativa. “É empresa pública superavitária, apesar dos maus investimentos feitos nos últimos tempos. Agora ele está indo bem, com uma administração profissionalizada, não há qualquer risco. As outras estão em estudo. Porque o que eu quero é que a empresa pública tenha perenidade, mas com sanidade financeira”, destacou.

 

Foto: Divulgação/GDF

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