O presidente Jair Bolsonaro, apesar de estar orientado a ficar em repouso, após queda no banheiro do Palácio da Alvorada, porque correu para atender uma ligação, manteve agenda de encontros com ministros e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, no Palácio da Alvorada.
Em entrevista a uma TV, Bolsonaro explicou que a batida na parte de trás da cabeça provocou perda de memória temporária.
“Eu perdi a memória parcial. No dia seguinte [ao acidente], hoje de manhã, precisei recuperar muita coisa, mas agora eu estou bem. Eu não sabia, por exemplo, o que tinha feito no dia de ontem. Eu caí de costas, escorreguei pra frente, mas caí de costas. Foi uma pancada muito forte”, disse.
O governador e o presidente debateram aumento para as polícias civil e militar e bombeiros militares do DF.
Por serem pagos com recursos do Fundo Constitucional do DF, de responsabilidade da União, é o Executivo federal quem deve conceder o aumento aos militares da capital brasileira.
Bolsonaro não parou de recepcionar visitas. Ele recebeu o ministro da Secretaria-Geral da Presidência por volta das 10h da manhã desta terça-feira, em compromisso que foi adicionado à agenda oficial posteriormente.
Sem previsão oficial, o vice-presidente Hamilton Mourão e o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) também visitaram Bolsonaro no fim da manhã, poucas horas após ele ter deixado o hospital.
Fraga retornou ao Alvorada e participou da reunião com Ibaneis e o senador Izalci (PSDB-DF).
Bolsonaro passa o Natal em Brasília e vai viajar no Réveillon para a Praia de Inema, localizada na Base Naval de Aratu, no Subúrbio Ferroviário de Salvador.
A viagem do presidente está marcada para a próxima sexta-feira (27), e não há previsão de que seja cancelada, mesmo após a queda sofrida na noite de segunda-feira.