X (Twitter) encerra operações no Brasil

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Por Carlos Arouck

Na noite de ontem, a notícia do encerramento das operações da X (antiga Twitter) no Brasil teve um impacto significativo no cenário nacional e internacional. A decisão, anunciada por Elon Musk, proprietário da plataforma, foi atribuída a um crescente clima de “perseguição” liderado pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A empresa ressaltou que as ameaças de prisão aos seus funcionários forçaram essa medida drástica para proteger a integridade de sua equipe.

Em uma reunião de emergência, a X comunicou aos seus cerca de 40 funcionários no Brasil que suas atividades locais estavam encerradas “com efeito imediato”. A empresa, que já enfrentava tensões com o STF, decidiu fechar as portas após uma série de ordens judiciais que Musk classificou como censura velada e exigências ilegais. Embora a operação brasileira da X tenha sido encerrada, a plataforma continua disponível para usuários no país, em um ato simbólico de resistência contra qualquer tentativa de censura. A situação do Brasil agora serve de alerta para a comunidade global, lembrando que a luta pela liberdade de expressão transcende fronteiras e permanece relevante em todo o mundo.

A tensão entre a plataforma de mídia social e o STF vinha se intensificando, com Moraes frequentemente impondo medidas para a remoção de conteúdo considerado desinformativo ou prejudicial à ordem pública. No entanto, a recente ordem para o “afastamento imediato da direção da empresa” sem o devido processo legal foi vista por muitos, incluindo o próprio Musk, como um indicativo de que o regime está se tornando “cada vez mais opressor.”

Em uma série de tweets, Musk criticou duramente o ministro brasileiro, afirmando que “não há dúvidas de que Moraes precisa sair”, e classificando-o como um “justiceiro” que viola a lei repetidamente. “Ter alguém como ele no comando não é justiça; é uma vergonha total para o sistema judicial”, disse Musk, justificando a decisão de fechar os escritórios da X no Brasil.

A saída da X do Brasil coloca o país em uma situação crítica. Com a pressão internacional aumentando, figuras políticas de oposição já começaram a questionar a postura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, que até o momento têm se mantido em silêncio diante das ações de Moraes. A omissão desses líderes face ao que muitos chamam de “abuso de poder” levanta sérias dúvidas sobre o futuro da democracia brasileira.

“Estamos observando o Brasil cair nas garras do autoritarismo”, afirmou um analista político que preferiu não ser identificado. “A questão agora é: o Brasil vai adotar a democracia e a livre troca de ideias, ou vai sucumbir à censura e ao controle autoritário?”

A decisão da X de encerrar suas operações no Brasil já começou a repercutir internacionalmente. Grupos de defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos expressaram preocupação com o crescente controle estatal sobre a mídia no Brasil e alertaram para o impacto potencial sobre a liberdade de expressão em outras partes do mundo.

O caso da X no Brasil torna-se um símbolo da luta global pela liberdade de expressão, com muitos observadores argumentando que o que acontece no Brasil pode ser um presságio para outros países onde as liberdades civis estão em risco.

Enquanto isso, o povo brasileiro enfrenta uma escolha fundamental: resistir a esses avanços autoritários ou aceitar um futuro onde a liberdade de expressão é cada vez mais restringida. Como Musk destacou em seus tweets, “o mundo está observando, e a luta pela liberdade de expressão está longe de terminar.”

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