“Vou cuidar da minha defesa, e provar minha inocência”, diz Chico Rodrigues

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O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) divulgou a nota encaminhada nesta quinta-feira (15) ao senador Fernando Bezerra, na qual comunicou a saída da vice-liderança do governo. No texto, ele afirmou que cuidará da defesa do caso e provará sua inocência.

“Vou cuidar da minha defesa, e provar minha inocência. Volto a dizer, ao longo dos meus 30 anos de vida pública, tenho dedicado minha vida ao povo de Roraima e do Brasil, e seguirei firme rumo ao desenvolvimento da minha nação”, escreveu.

Grande líder

Segundo Rodrigues, sua saída se faz necessária para “aclarar os fatos e trazer à tona a verdade”. Ele ainda fez afago ao presidente Jair Bolsonaro que o tirou do posto após mal-estar gerado no Planalto. O senador caracterizou o presidente como “grande líder”.

“Acredito nas diretrizes que o grande líder e Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro usa para gerir a nossa nação”, concluiu.

Chico Rodrigues foi um dos alvos da operação Desvid19, deflagrada ontem (14). A investigação apura um esquema de desvio de verbas públicas destinadas ao combate à pandemia da covid-19 em Roraima.

Emendas parlamentares

Segundo as apurações da PF, foram desviados cerca de R$ 20 milhões em emendas parlamentares. Parte do dinheiro foi encontrado escondido em sua cueca e entre as nádegas.

A exoneração do parlamentar foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

“Nos termos do art. 66-A do Regimento Interno dessa Casa do Congresso Nacional, em atenção ao pedido do Senhor Senador Francisco de Assis Rodrigues, solicito providências para a sua dispensa da função de Vice-Líder do Governo no Senado Federal”, diz a mensagem do despacho.

Fator de orgulho 

Na tentativa de desvencilhar a imagem do governo da de Rodrigues, mais cedo, Bolsonaro comentou sobre a operação e declarou que o resultado da investigação é “fator de orgulho para o governo”.

O presidente destacou que o governo dele é formado apenas por ministros, estatais e bancos oficiais, e não conta com a participação de parlamentares. O vice presidente Hamilton Mourão também repetiu a narrativa.

Segundo o general, o senador seria uma “linha auxiliar do governo” e não faz parte do quadro efetivo.

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