Diretório da capital paulista foi o pomo da discórdia entre Valdemar da Costa Neto e Bolsonaro
A troca intensa de mensagens que levou à suspensão da filiação de Jair Bolsonaro ao PL foi bem mais do que intensa. O diálogo terminou com troca de ofensas de ambos os lados, com Valdemar Costa Neto deixando claro ao presidente quem manda e continuará mandando na legenda, informa O Antagonista.
O impasse ocorreu na discussão sobre o comando do diretório do PL em São Paulo, que Bolsonaro queria entregar ao filho Eduardo. Valdemar explicou que não seria possível, ao que o presidente reagiu furioso.
“Você pode ser presidente da República, mas quem manda no PL sou eu”, teria escrito Valdemar. Bolsonaro, então, teria mandado o cacique do PL para aquele lugar, recebendo cortesia semelhante.
Quem acompanhou a conversa garante que já não há mais clima para a filiação. Em nota oficial, o PL informou que “a data de 22 de novembro foi cancelada, não havendo, ainda uma nova data para o compromisso de filiação”.
O presidente da República chegou a anunciar que a data adiada da filiação fora em comum acordo, “combinado”, entre ambos. Parece que não foi bem assim. Bolsonaro quer um partido para chamar de seu e Neto já rechaçou a primeira investida.
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