“O Que Sobra” (“Spare”), autobiografia do príncipe Harry, tem sido motivo de polêmicas nos últimos dias. Na obra, o duque de Sussex revela detalhes sórdidos de seu relacionamento com seus familiares, especialmente com seu irmão, príncipe William, seu pai, o rei Charles III, e sua madrasta, a rainha consorte Camilla.
Relação conturbada com o irmão
Harry descreve, em detalhes, uma briga com William, na qual foi empurrado contra o chão pelo irmão e teria tido as costas cortadas por uma vasilha de vidro. Ele ainda relata que foi embora de Londres com sua esposa, Meghan Markle, por “temer pela sanidade e integridade física” de sua família.
Ainda sobre sua relação conturbada com o irmão, Harry conta que o uso da fantasia de soldado nazista em 2005 foi incentivada por Harry e Kate Middleton. O acontecimento representou uma das maiores polêmicas da vida pública do príncipe até seu casamento com Meghan.
Uso de drogas e sexo em público
O duque de Sussex também revela ter começado a usar cocaína aos 17 anos, conta sobre sua experiência fumando maconha em Eton, a escola interna para rapazes, e descreve experiências perturbadoras após usar cogumelos alucinógenos — quando “viu” uma lixeira ganhando vida.
Harry também conta que, com a autorização de seu pai, Charles, tabloides britânicos disseminaram o boato de que ele seria viciado em drogas na adolescência.
Também durante a adolescência, Harry descreve que fez sexo pela primeira vez “em um campo atrás de um pub movimentado” e com uma mulher mais velha.
Morte da mãe
Grande trauma na vida de Harry, a morte de Diana foi a causa de uma “ansiedade paralisante” em seu caçula, que revisitava constantemente o trajeto onde ela morreu, em Paris.
Em seu livro, ele admite que, até os 23 anos — 11 anos após o ocorrido —, ainda acreditava que a mãe teria forjado a própria morte para escapar do assédio da imprensa.
Essas e outras polêmicas podem ser lidas na autobiografia do príncipe, que foi lançada na última terça-feira (10).