Vila Cauhy continua sob risco ambiental, diz GDF

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Inundada pelas chuvas no ano passado, quando cerca de 300 pessoas ficaram desalojadas, a Vila Cauhy está novamente entre as áreas de risco ambiental até o fim do período chuvoso, segundo o governo do Distrito Federal.

Para evitar outro desastre e perdas materiais, o subsecretário da Defesa Civil, Sérgio Bezerra, recomenda que a própria comunidade desenvolva ações para emitir alertas. “É possível conviver com o risco. No Rio de Janeiro é assim, em Veneza [na Itália]. Todas essas cidades foram construídas com riscos.”

A Vila Cauhy fica ao lado do Núcleo Bandeirante às margens do Córrego Riacho Fundo, que transbordou em 2016. A região não é regularizada. “Jesus Cristo perdoa, mas a natureza não. Ela exige as leis que estabeleceu. Lugar de ocupação não pode ser próximo a córregos e rios”, disse Bezerra.

Bombeiro em frente a residência alagada na Vila Cauhy (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Bombeiro em frente a residência alagada na Vila Cauhy (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

A região é apenas uma das 36 identificadas pelo GDF como áreas de risco neste período de chuva. Após fazer o mapeamento de 25% do território da capital, a Secretaria de Segurança Pública e a Defesa Civil identificaram 4.733 casas sob alerta em 18 regiões administrativas. Entre elas estão Santa Luzia, Sol Nascente, Vicente Pires, Arniqueiras, Vila Rabeiro, Porto Rico e Fercal.

“Todas elas estão ligadas à ocupação desordenada”, disse subsecretário Sérgio Bezerra. “Algumas pessoas não respeitam nem a lei da gravidade.”

O alagamento na Vila Cauhy ocorreu em 20 de janeiro de 2016. Na época, o governo anunciou a liberação de R$ 408 de bolsa emergencial para as famílias afetadas pela chuva. As pessoas desalojadas, que tiveram as casas alagadas, também receberam cestas básicas e colchões. Ninguém se feriu e todos os atingidos receberam assistência médica e alimentar.

Segundo o GDF, as águas que escoam na área vêm principalmente do Riacho Fundo e de Samambaia. Por isso, no ano passado, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) informou que duas bacias de contenção haviam sido construídas no Riacho Fundo para evitar novos alagamentos. As obras custaram R$ 4,86 milhões.

Fonte: G1

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