VÍDEO: Renan reclama de tumores resultantes de aflições por “verdadeira tortura”

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O senador Renan Calheiros (MDB-AL) divulgou em suas redes sociais um vídeo, gravado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, sugerindo que os tumores nele diagnosticados, durante exames de rotina, são consequência das aflições sofridas pelo conjunto de denúncias que classificou de “verdadeira tortura”.

Internado desde quarta-feira (9), Calheiros foi submetido para retirada de um nódulo de 1,6cm , segundo ele mesmo descreve no vídeo, mas terá de se submeter a uma segunda retirada de tumor “na região dos glúteos”, segundo ele informou a TV CNN. No total, ele tem quatro tumores “que estão sendo avaliados”.

O senador explica que resolveu postar o vídeo “para transmitir a todos o enorme desgaste de alguém que passa anos e anos padecendo das mais mesquinhas e absurdas perseguições, mesmo quando mais de dois terços das falsas acusações já foram arquivadas por absoluta falta de provas”.

Leia o post do senador e veja o vídeo:

 

‘Fui constrangido a depor no ápice da pandemia’

“Mesmo assim, a qualquer momento, podem surgir novos absurdos que vão causando danos à minha saúde física e mental. Ano a ano, mês a mês, é uma verdadeira tortura. Falo do hospital exatamente para deixar este registro histórico dos tempos sombrios que vivemos”, afirmou.

Ele contou, durante o vídeo, que “ontem mesmo” (segunda-feira, 14), “saindo da cirurgia, fui instado a responder pela décima vez a uma denúncia improcedente, nascida de juma delação em que todos os delatores negaram a imputação inicial”.

Ele não explicou a que caso se refere, mas afirma no vídeo que “a acusação, quatro anos depois, não apresenta fatos e nem provas, mas novamente indícios”. E a define como “tentativa inútil de criminalizar doações legais” e relata que foi “constrangido a depor no ápice da pandemia”.

“Fala-se muito em ‘assassinato de reputações’”, diz ele, “essas acusações seriadas, sem provas, materialidade ou fatos equivalem a uma sentença de morte em vida”. E enfatiza: “assassinato mesmo”.

O senador diz que mantém “a duras penas” a sua “a serenidade, a sanidade e o equilíbrio” e ao mesmo tempo faz a sua defesa técnica “dentro do estado democrático de direito que muitas vezes é violentado por alguns agentes públicos, mas de outro lado ninguém controla as reações do próprio corpo, diante de tanta maldade e de tanta perversidade.

‘É como se os inocentes não pudessem ser absolvidos’

Calheiros diz ainda que “o mais cruel e desumano é que esses ataques são antes de tudo táticas de alguém que nos enxerga como alvos”, mas observa que é “um ser humano que assimila essas dores, mas o corpo também se abate”.

Para o senador, “retirar a dimensão humana das pessoas é transformá-las em simples alvos de artilharia, mesmo sem fatos, mesmo sem provas. Isso é tudo, menos buscar Justiça.”

“Mesmo que os fatos sejam mentirosos, mesmo que de maneira branda os responsáveis sejam punidos com ‘censuras’ e ‘advertências’, por mais que isso ocorra, é como se estivéssemos subindo uma ladeira muito íngreme, uma montanha infinita”, define o político.

“A cada fardo retirado, um novo fardo é lançado sobre as minhas costas”, diz ele. “Parece uma condenação inapelável, como se os inocentes não pudessem ser absolvidos, como se o fim estivesse cada vez mais distante do desfecho”, resume.

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