Presidente Noboa enfrenta desafios críticos enquanto declarações de ‘conflito armado interno’ abalam o Equador, buscando ação decisiva para restaurar a ordem e segurança no país
Nesta terça-feira, 09, o presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou um estado de “conflito armado interno” após a invasão de homens encapuzados a uma emissora de TV. O incidente, registrado em vídeo nas redes sociais, mostra momentos de violência, incluindo tiros e sequestros de policiais.
Durante o episódio, alguns dos invasores foram vistos deixando o estúdio com funcionários, enquanto as forças policiais cercavam a sede da emissora TC, em Guayaquil. A Polícia Nacional, em publicação nas redes sociais, informou que suas unidades especializadas agiram para retirar a equipe da emissora.
Daniel Noboa, que assumiu a presidência em novembro, enfrenta uma série de desafios, incluindo a promessa de estabilizar a economia e conter a crescente onda de violência nas ruas e prisões. Em um decreto emitido nesta terça-feira, o presidente reconheceu a existência de um “conflito armado interno” e identificou diversas gangues criminosas como “organizações terroristas”, ordenando às Forças Armadas a “neutralização” desses grupos.
O estado de emergência, declarado na segunda-feira, concedeu poderes adicionais às autoridades, permitindo patrulhas militares, toque de recolher noturno em todo o país e outras medidas para lidar com a crise. A decisão foi tomada em resposta ao desaparecimento de Adolfo Macías, líder da gangue Los Choneros, e a incidentes de segurança em prisões, incluindo a captura de agentes penitenciários pelos presos.
A situação no Equador exige uma ação imediata para lidar com a complexidade do “conflito armado interno” e restaurar a ordem e segurança no país.