Vice-procurador-geral eleitoral alega falta de provas em ações contra ex-presidente
O vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, apresentou argumentos para a rejeição de três ações movidas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. As ações foram iniciadas pela Coligação Brasil da Esperança, que elegeu o presidente Lula, e pelo PDT, alegando crime eleitoral relacionado às lives do ex-presidente e aos encontros realizados nos palácios do governo.
Gonet sustentou que não existem provas suficientes para concluir que os encontros de Bolsonaro tinham como objetivo influenciar nas eleições. Em relação às lives, o vice-procurador-geral argumentou que não é razoável supor que aqueles que as assistiram foram impactados pelo fato de a transmissão ter ocorrido na biblioteca do Palácio da Alvorada.
Ele acrescentou: “Não há, afinal, nos autos, estimativa de custos da produção da live para que se possa avaliar se, em uma disputa que alcançou cifras de milhões de reais, esse gasto foi particularmente significativo a ponto de viciar o processo eleitoral.”
A recomendação do vice-procurador-geral eleitoral contribui para a análise das ações contra Bolsonaro, destacando a importância da apresentação de evidências sólidas para sustentar acusações em questões eleitorais.