Venezuelanos protestam globalmente contra o regime de Maduro, exigindo transparência eleitoral
Em um ato de resistência que reverberou por toda América Latina, Estados Unidos e Europa, milhares de venezuelanos saíram às ruas no sábado, 17 de agosto, exigindo que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo chavismo, publique as atas eleitorais do dia 28 de julho.
Os manifestantes, desafiando o regime de Nicolás Maduro, organizaram protestos em diversas cidades, desde o Canadá até o Peru, incluindo Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá e Estados Unidos. A oposição acusa Maduro de fraude eleitoral, alegando que o verdadeiro vencedor foi o ex-diplomata Edmundo González Urrutia.
Em Madri, a famosa Puerta del Sol foi tomada por milhares de manifestantes que demonstraram apoio aos líderes da oposição venezuelana, protestando energicamente contra o regime autoritário de Maduro. Segundo os organizadores, o ato na capital espanhola foi o mais expressivo entre os mais de 300 protestos realizados globalmente, todos organizados pela Plataforma de Unidade Democrática (PUD), a maior coalizão opositora venezuelana, liderada por María Corina Machado.
No Brasil, Colômbia e México, os venezuelanos também se manifestaram contra os governos locais, que têm buscado diálogos conciliatórios com Maduro, rejeitando qualquer negociação que possa legitimar seu governo.