Venezuela é palco de guerra civil, com Maduro colocando na conta da oposição

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Por Maurício Nogueira

O ditador presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, insensivelmente, deixou ser deflagrada uma guerra civil. Já houve mortes, feridos entre os venezuelanos que assistiram carros blindados das forças militares tentar atropelar e conseguir um ferido acelerando contra a manifestantes.

Em revide, civis contrários ao ditador, atiraram coquetéis molotovs, sem conseguir incendiar um dos veículos Maduro anunciou há pouca que se houver recrudescimento do conflito entre as forças militares de apoio ao seu governo e o povo venezuelano a culpa será da oposição.

Em vídeo na cota do Twitter, Juan Guaidó afirmou nesta terça-feira (30) que “o momento é agora”, rodeado por membros das Forças Armadas, considerados traidores por Maduro e seus seguidores.

“Estamos enfrentando e desativando um pequeno grupo de militares traidores que se posicionaram (…) para promover um golpe de Estado”, afirmou Jorge Rodríguez, ministro da comunicação de Maduro.

Os conflitos aumentaram com enfrentamento entre as forças militares com veículos blindados. Já há protestos com conflitos em Caracas. Tanto Guaidó quanto Maduro dizem ter o apoio dos militares.

Bolsonaro apreensivo

O presidente Jair Bolsonaro divulgou por meio de nota oficial que o Brasil acompanha com apreensão a situação de conflito da Venezuela. E se “solidariza” com o povo venezuelano.

“O Brasil acompanha com bastante atenção a situação na Venezuela e reafirma o seu apoio na transição democrática que se processa no país vizinho. O Brasil está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos”, traz a nota.

Há relatos de confrontos entre manifestantes e forças de segurança nas ruas da capital do país, Caracas, após o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmar que tem o apoio dos militares para, segundo ele, conseguir “o fim definitivo da usurpação” do governo de Nicolás Maduro.

A partir da divulgação do anúncio de Guaidó pelas redes sociais, milhares de venezuelanos contrários e favoráveis a Maduro tomaram as ruas de Caracas e de outras cidades venezuelanas.

Vale lembrar que o governo brasileiro reconhece Guiadó como presidente encarregado do país vizinho.

Bolsonaro se reúne, no início desta tarde, com ministros de Estado e o vice-presidente Hamilton Mourão, no Palácio do Planalto, para tratar da situação da Venezuela.

A expectativa é de que Maduro renuncie ao cargo de presidente. Então, Guaidó convoque novas eleições. Mas nada é certo, por enquanto.

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