Uma análise crítica das estratégias políticas utilitaristas e suas implicações na sociedade brasileira
Por Aderval Andrade
No Brasil, o utilitarismo político tem se tornado uma prática predominante, onde políticos frequentemente priorizam seus próprios interesses, deixando a maioria da população desatendida. Esta abordagem ética, que busca maximizar o bem-estar da maioria em detrimento da minoria, é visível em todas as esferas do governo e tem impactos significativos nas políticas públicas e nas eleições.
Ao analisar programas sociais, como o Bolsa Família, que buscam aliviar a pobreza, vemos uma falha na abordagem, com a falta de critérios e a ausência de medidas que fomentem o empreendedorismo. A dependência de programas obsoletos tem enfraquecido a sociedade, em vez de fortalecê-la.
As eleições se aproximam, e candidatos e partidos adotam estratégias utilitaristas para conquistar votos. Promessas são feitas, mas, após a eleição, a realidade é outra, com políticos priorizando financiadores e apoiadores de sempre.
No Congresso Nacional, acordos utilitaristas são comuns, onde políticos buscam manter o poder em vez de representar verdadeiramente o povo. A ausência de um orçamento participativo deixa a população sem voz nas decisões que afetam suas vidas.
O utilitarismo político gera debates acalorados, especialmente quando os interesses da maioria entram em conflito com os direitos das minorias. Além disso, a falta de consideração dos impactos a longo prazo enfraquece o desenvolvimento sustentável.
Em resumo, o utilitarismo político no Brasil tem priorizado os políticos em detrimento da sociedade, com práticas que beneficiam apenas um grupo seleto. É uma realidade que desafia a promessa de bem-estar para todos, destacando a necessidade de uma abordagem mais equitativa e eficaz na política brasileira.