Uso de celulares nas escolas do DF: Orientações e mudanças à vista

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Secretaria de Educação prepara circular com as novas diretrizes para o uso de tecnologia nas unidades escolares

 

 

 

A Secretaria de Educação do Distrito Federal divulgará, nesta sexta-feira (7/2), uma circular com orientações sobre o uso do celular nas escolas públicas da região. A medida segue a Lei 15.100/2005, que limita o uso de dispositivos móveis em unidades de ensino em todo o Brasil, e está em fase de regulamentação pelo Ministério da Educação (MEC).

Apesar da espera pela regulamentação federal, a Secretaria adiantou que, no início, as escolas trabalharão com a conscientização, promovendo atividades que busquem equilibrar o uso da tecnologia com o ambiente escolar. Diretores e professores da rede pública já discutem a implementação das novas normas, destacando a necessidade de envolvimento das famílias para que a mudança aconteça de forma fluida.

Segundo Adriana Jardim, diretora da Escola Classe 21 de Ceilândia, a tecnologia traz benefícios, mas o uso excessivo pode prejudicar o foco dos alunos. “Vamos entusiasmar as crianças com atividades que incentivem o aprendizado, sem deixar que o celular seja mais importante que a sala de aula”, explicou. Na Escola, o foco será estimular a leitura, especialmente diante do desafio que as redes sociais representam para o hábito de ler livros físicos.

A Lei 15.100/2025, que entrou em vigor no início de fevereiro, permite o uso de celulares apenas para fins pedagógicos, com autorização dos professores, e em casos de acessibilidade, saúde ou segurança. A medida traz uma nova perspectiva sobre o uso da tecnologia nas escolas, com o objetivo de equilibrar os avanços digitais com a preservação de um ambiente de aprendizado focado.

Outras escolas do DF já aplicam regras semelhantes, como o Centro Educacional Incra 8, onde a política de proibição do uso do celular em sala de aula já estava em vigor. “A medida chega para reforçar algo que já praticávamos. A substituição do celular por livros vai ajudar a enriquecer o aprendizado dos nossos alunos”, afirmou a diretora Solange Pereira.

A Semana Pedagógica, que preparou as escolas para o novo ano letivo, também abordou outros temas, como inclusão e saúde mental. Na Escola Classe 12 de Taguatinga, por exemplo, a equipe discutiu o tema da inclusão social, com atividades voltadas para a adaptação de crianças com necessidades especiais. O objetivo é criar um ambiente mais acolhedor e promover a equidade.

Além disso, o evento deste ano contou com a participação de professores temporários, permitindo que se integram aos colegas e à rotina pedagógica da escola, um acerto destacado pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. A medida tem como propósito melhorar a preparação dos educadores para o início das aulas e garantir que todos estejam alinhados com os objetivos educacionais da instituição.

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