TSE detecta 3.793 casos de doações de desempregados, num total de R$ 15,9 milhões para campanhas

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Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Foto: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

 

Levantamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou que cerca de R$ 25 milhões movimentados nas eleições de 2020 possuem indícios de irregularidade, entre pagamentos a fornecedores e doação de recursos a candidatos, inclusive de desempregados.

Segundo a corte, são quase sete mil indicativos de problemas, tanto no pagamento a prestadores de serviços quanto no recebimento de doações.

Os desempregados acumulam 3.793 casos de doação, totalizando R$ 15,9 milhões. Na sequência, estão os doadores cuja renda aparenta ser incompatível com o valor doado – são 782 casos, que totalizam R$ 6,4 milhões.

Do lado dos fornecedores, as empresas que prestam serviços aos candidatos, 775 não têm registro ativo na Junta Comercial ou na Receita Federal e mesmo assim receberam R$ 1,3 milhão pagos pelas campanhas.

Há, ainda, 217 empresas que receberam um total de R$ 471,3 mil e têm relação de parentesco com algum candidato.

Os indícios de irregularidades foram encaminhados à Procuradoria-Geral da República (PGR) para compartilhamento dessas informações com as promotorias estaduais, que decidem se apuram possíveis crimes eleitorais.

Agora, a partir dos indícios de irregularidades, os juízes eleitorais podem determinar diligências para comprovar a procedência do indício e utilizar essas informações para exame e julgamento da prestação de contas de campanha eleitoral.

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