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Trump e a aliança diversificada que garantiu a vitória nas eleições americanas

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Como Trump construiu uma aliança diversificada

 

 

Por Carlos Arouck

Trump se destacou por sua habilidade em unir pessoas de diferentes origens e posicionamentos ideológicos, algo raro na política americana. Ele soube aproximar figuras como Robert Kennedy Jr., Elon Musk e Joe Rogan, apresentador de um dos maiores podcasts do mundo, ambos com linhagem democrata. Esses nomes reconheceram em Trump um líder com a capacidade de unir e mobilizar a nação. Até JD Vance, que antes via Trump como uma figura controversa, tornou-se seu vice e defensor ardente.

Além dessas figuras emblemáticas, Trump conseguiu apoio de um amplo espectro da sociedade: jovens criadores de conteúdo, membros da comunidade LGBTQIA+, ateus, pais de pets e outros grupos que normalmente estariam fora do campo conservador. Ao acolher essas pessoas em vez de rejeitá-las, Trump construiu uma coalizão diversa e surpreendente.

A vitória histórica de Donald Trump é resultado de características que o tornam único no cenário político moderno dos Estados Unidos. Ele não é apenas mais um político; é uma figura que transcende ideologias e convenções partidárias. Trump se destacou não como um teórico ou ideólogo, mas como alguém com a personalidade de um “americano durão”, resiliente diante de obstáculos que incluíram tentativas de desqualificação, prisão e até atentados. Nada disso, porém, foi capaz de freá-lo. Diferente da mídia e dos críticos, ele nunca subestimou ou duvidou de si mesmo e de seu papel na história.

Essa autoconfiança o conecta ao espírito americano, à ideia do destino manifesto, que, desde a fundação do país, inspirou os Estados Unidos a buscar a excelência e a liderança global. Assim como a América sempre acreditou em seu papel excepcional, Trump personifica essa convicção, com o apoio de milhões que veem nele um comandante forte e determinado.

O contraste entre o sistema político dos EUA e o do Brasil também ajuda a entender o fenômeno Trump. Nos EUA, o sistema bipartidário permite um funcionamento democrático com um judiciário relativamente independente, enquanto no Brasil, a fragmentação partidária e a influência do poder judiciário no cenário político geram um ambiente polarizado. A realidade brasileira exige um entendimento mais profundo e menos simplista sobre as lideranças políticas.

A trajetória de Trump oferece uma lição para o Brasil: a necessidade de uma união genuína em torno de lideranças, como Bolsonaro, sem “mas” ou críticas indiretas que enfraquecem o movimento.

Por fim, é relevante entender por que minorias nos EUA têm apoiado Trump e rejeitado agendas mais progressistas ou “woke”. Muitas dessas agendas, embora bem-intencionadas, são percebidas como distantes das necessidades concretas das minorias, que buscam segurança econômica e social em vez de discursos identitários que muitas vezes parecem desconectados da realidade. Trump, ao demonstrar proximidade e acolhimento com esses grupos, apresenta-se como uma alternativa viável, levando a uma base de apoio cada vez mais diversificada e fiel.

Grande sucesso da articulação do Presidente Trump! Foi uma vitória esmagadora, pois os republicanos venceram: Presidência, Voto Popular, Maioria no Senado, Maioria na Câmara, Maioria nos Governos Estaduais e Maioria na Legislatura Estadual.

Ficou claro que este é um mandato do povo americano para uma mudança significativa!

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