Tribunal rejeita cassação: Sergio Moro permanece no Senado Federal

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Reviravolta no Tribunal Eleitoral do Paraná deixa políticos atônitos – Entenda os detalhes do caso que envolve o ex-juiz da Lava Jato

 

 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná decidiu nesta terça-feira (9) por maioria de votos contra a cassação do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato.

 

Na sessão de hoje, o TRE alcançou um placar de 5 votos a 2 para rejeitar as ações apresentadas pelo PT e PL que visavam remover Moro do cargo de senador. O voto decisivo foi proferido pelo presidente do TRE, Sigurd Roberto Bengtsson.

 

Esta foi a quarta sessão realizada pelo tribunal para julgar o caso. Os desembargadores Luciano Carrasco Falavinha Souza, Claudia Cristina Cristofani, Guilherme Frederico Hernandes Denz, Anderson Ricardo Fogaça e Bengtsson votaram contra a cassação, enquanto os desembargadores José Rodrigo Sade e Julio Jacob Junior se manifestaram a favor.

 

Os advogados do PT e do PL afirmaram que irão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso Moro seja cassado pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher sua vaga no Senado, e ele também poderá ficar inelegível por oito anos.

 

Entenda o julgamento: No final de 2021, Moro estava filiado ao Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, houve “desvantagem ilícita” em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador devido aos “altos investimentos financeiros” realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo partido União Brasil.

 

Segundo o Ministério Público, foram gastos cerca de R$ 2 milhões, provenientes do Fundo Partidário, com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões, enquanto o PT alegou R$ 21 milhões.

 

A defesa de Moro argumenta pela manutenção do mandato e nega irregularidades na pré-campanha. De acordo com o advogado Gustavo Guedes, Moro não se elegeu no Paraná devido à suposta pré-campanha “mais robusta”, conforme acusam as legendas.

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