O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal (TRF-1), negou recurso do Ministério Público Federal (MPF) e manteve Ricardo Salles no cargo de ministro do Meio Ambiente, em decisão tornada pública na quinta (3).
Salles é acusado pela Procuradoria de cometer “desestruturação dolosa” e “esvaziamento” de políticas ambientais para “favorecer interesses que não têm qualquer relação com a finalidade da pasta“.
De acordo com o Estadão, a ação de improbidade foi ajuizada em julho, mas sofreu um “vaivém” judicial, e o pedido de afastamento do ministro em caráter urgente só foi avaliado pela primeira vez três meses depois.
Em outubro, o juiz Márcio de França Moreira, da 8ª Vara Federal Cível do DF, negou tirar Salles do Meio Ambiente por considerar que o afastamento só poderia ser determinado caso ficasse provado que o ministro obstruiu a coleta de provas. O MPF recorreu, então, ao TRF-1.