Região, situada às margens da DF 140, poderá abrigar até 1 milhão de pessoas
Há pouco mais de um ano, o Brasil registrava o primeiro caso de Covid-19 e o vírus, até então desconhecido e distante, começava a mudar a rotina e o estilo de vida do brasileiro. O confinamento paralisou cidades e, com isso, foi necessário adaptar a rotina de trabalho e de vida da população. Os escritórios deram espaço ao home office e as famílias foram obrigadas a conciliar lar, trabalho e educação, tudo dentro de um mesmo espaço. As casas ficaram pequenas.
Na contramão da crise que se abateu sobre o país e o mundo, o mercado imobiliário residencial voltou a crescer. O alvo: apartamentos com varandas e casas em condomínio. A razão era simples, a nova forma de vida demandava mais espaço. Sem poder viajar ou aproveitar áreas públicas, o brasiliense optou por imóveis com mais infraestrutura.
Criado em 2002, o bairro do Tororó, às margens da DF 140, é 100% regularizado e tem capacidade de receber cerca de 290 mil unidades imobiliárias e cerca de 1 milhão de habitantes. A região, destinada às classes média e média alta, concentrará inúmeros residenciais horizontais, que tiveram seus lançamentos antecipados em virtude da nova demanda. O primeiro empreendimento, com vendas abertas em plena pandemia, foi o termômetro para o setor. Para 2021, a expectativa é que a região receba ao menos cinco empreendimentos nesse segmento.
Os diferenciais
Ao longo dos últimos 30 anos, o Distrito Federal cresceu de forma desordenada. A falta de oferta imobiliária para a classe média e alta, contribuiu para o aumento de condomínios irregulares em todas regiões do DF. Como reflexo, dados da Comissão de Assuntos Fundiários da Câmara Legislativa do Distrito Federal indicam que 1/3 da população da capital do país – cerca de 1 milhão de pessoas, vive em áreas irregulares.
O Tororó, que compõe a RA do Jardim Botânico, traz como diferencial a aquisição de terrenos 100% regularizados, em um bairro planejado e com possibilidade de financiamento bancário. O que é impossível para muitos imóveis do próprio Jardim Botânico.
Responsável pelos estudos que permitiram o licenciamento da região da DF 140, a Geo Lógica acompanhou o desenvolvimento do novo bairro. Cristiano Goulart, presidente da empresa, participou de todas as etapas desse longo e demorado processo. “O Tororó se destaca no cenário imobiliário por se tratar de um bairro devidamente planejado e que contou com a elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, que trouxe diretrizes de ocupação que visam atender as necessidades ambientais e sociais”, revelou.
Ainda de acordo com o geólogo, quem comprar um imóvel na região não enfrentará problemas como a insegurança sobre a propriedade da terra ou o risco iminente de derrubadas, como em outras regiões do DF. “No Tororó tivemos um movimento oposto ao que se viu no próprio Jardim Botânico, Vicente Pires e Arniqueira, que primeiro foram fracionados e ocupados, sem passar por estudos e pelo devido processo legal de regularização. E posso afirmar isso, pois também desenvolvemos os estudos para o licenciamento dessas regiões”, completou o especialista.
Com uma extensa área destinada à expansão urbana no Distrito Federal, a Região Sul/Sudeste do Distrito Federal desponta como a nova menina dos olhos do mercado imobiliário. Atento à demanda, o Governo do Distrito Federal já anunciou a duplicação da DF 140 até a divisa com a Cidade Ocidental, onde estão localizados outros condomínios de alto padrão. O projeto está orçado em R$ 27 milhões e o edital de licitação para a execução da obra foi lançado em dezembro de 2020.
Nessa perspectiva e fortalecendo a vocação da região como vetor de crescimento do DF, os condomínios situados no setor visam ordenar o uso e ocupação, de forma a constituir uma área urbana completa, com oferta habitacional, comércio, serviços, indústrias, lazer e qualidade de vida para a população. Uma excelente opção para àqueles que buscam a compra de terrenos em condomínios 100% regularizados, com possibilidade de financiamento imobiliário, espaço, segurança e lazer.
A região ainda dispõe de um Parque Ecológico que receberá equipamentos públicos, tais como parquinhos infantis, pontos de encontro comunitário e quiosques. O metro quadrado do terreno na região deverá custar entre 750 e 900 a depender da posição do imóvel e localização do empreendimento. Os próximos lançamentos estão previstos para o mês de abril.