Tornozeleira no Capitão: STF ignora Fux e mantém medida

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Foto: Reprodução/Redes sociais

Com placar de 4 a 1, Primeira Turma do Supremo mantém medidas cautelares por risco de fuga e obstrução de Justiça, segundo a PGR

 

 

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o único a votar contra a manutenção das medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. A decisão foi finalizada nesta segunda-feira (21), com a maioria dos ministros da Primeira Turma — Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin — votando a favor da manutenção das restrições.

Fux, último a se manifestar, divergiu da maioria, mas o placar final ficou em 4 a 1 pela permanência das medidas. A decisão tem como base a investigação que apura supostos crimes cometidos por Bolsonaro, entre eles coação no curso do processo, obstrução de investigação e atentado à soberania nacional, conforme apontado pelo relator Alexandre de Moraes.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentou que há risco concreto de fuga por parte do ex-presidente e possibilidade de que ele continue tentando interferir no andamento das investigações. Por isso, defendeu a necessidade de manter as medidas cautelares para assegurar a ordem pública e a efetividade do processo judicial.

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