Tecnologia e sustentabilidade estão em obra de túnel em Taguatinga

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O Governo do Distrito Federal utiliza substância biodegradável para estabilizar o solo e equipamentos de última geração na obra.

 

*Larissa Azevedo

 

A obra do túnel que está acontecendo em Taguatinga (DF) emprega 1,7 mil pessoas de forma direta e indireta. Além de aço, concreto, maquinas e operários, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe em tecnologia e técnica sustentável.

Os materiais que estão sendo utilizados não agridem o meio ambiente e são recicláveis.
Estão sendo investidos 275 milhões de reais, com recursos oriundos de contrato firmado pelo GDF com a Caixa Econômica Federal.

Na fase de construção das paredes, os profissionais utilizam, para a escavação, polímeros (macromoléculas formadas por unidades estruturais menores, os monômeros, que são moléculas de baixa massa molecular), que dão suporte à estabilização do solo – o que evita desmoronamento.

“O produto é biodegradável, ou seja, não contamina o solo. Uma das principais preocupações do governo local é preservar o meio ambiente”, ressalta o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho.

Também são utilizados seis guindastes modernos para o processo de escavação, que atinge de sete a 20 metros de profundidade. Ágeis, os equipamentos têm 22 metros de altura, enquanto os mais antigos – da década de 1990 – vão até 18 metros.

“Não é normal para a realidade das obras de Brasília ter esse tipo de tecnologia. Estamos usando as ferramentas adequadas para uma obra desse porte.”

Secretário de Obras e Infraestutura, Luciano Carvalho

 

Usina própria

Para viabilizar e dar mais agilidade aos serviços, uma usina de concretagem está sendo montada, próximo ao canteiro de obra.

Etapas

Cumprindo o cronograma de obras, a construção das paredes segue a todo vapor. Os operários trabalham na construção das muretas guias – que, conforme o nome indica, têm como principal objetivo nortear a máquina durante o processo de execução da estrutura.

A construção das paredes do túnel é a etapa atual da obra. Foto: Agência Brasília/Reprodução

Serão quatro paredes com 1,20 metro de largura e 1,40 metro de profundidade, cada uma erguida a partir de 70 metros de escavação. A previsão é que sejam usados 90 mil metros cúbicos de concreto nessas estruturas

Alívio no trânsito

Com a conclusão da obra, os carros que estiverem na Avenida Elmo Serejo, sentido Plano Piloto, vão entrar pelo túnel e sair na Estrada Parque Taguatinga (EPTG).

Do outro lado, aqueles que chegarem a Taguatinga pela EPTG também passarão pela ligação subterrânea até o início da Via Estádio, saindo logo após o viaduto da Avenida Samdu. Vias marginais darão acesso às avenidas comerciais e Samdu Sul e Norte.

População aprova

Pesquisa encomendada pelo GDF ouviu 915 moradores das cidades Taguatinga, Samambaia e Ceilândia e aponta que 86,9% da população aprovam a construção do túnel. Na percepção dos entrevistados, a obra vai facilitar o trânsito e o transporte na região.

Na opinião de 78,8%, os transtornos causados pela construção serão compensados assim que a obra for concluída. Para se ter uma dimensão da importância do túnel, trafegam pela via, diariamente, 135 mil veículos.

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