STF anula operação contra filhos de ministros do STJ e do TCU

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A Segunda Turma do STF decidiu nesta terça (10) anular toda a investigação desencadeada por operação da PF em setembro do ano passado, que mirou suposto esquema de tráfico de influência no STJ e no TCU com desvio de recursos públicos do Sistema S.

Por 3 a 1, os ministros da turma afirmaram que a Lava Jato do Rio não poderia ser responsável pelo caso e retiraram o processo da alçada da 7ª Vara Federal Criminal, chefiada por Marcelo Bretas, anulando todas as decisões que ele tomou no processo.

O caso agora irá para a Justiça estadual, a partir da fase de análise da denúncia do MPF. Votaram nesse sentido Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques e Ricardo Lewandowski; Edson Fachin foi voto vencido.

Entre os alvos de denúncias e de mandados de busca e apreensão nesse caso, lembra a Folha, estão Cristiano Zanin e Roberto Teixeira —advogados de Lula, acusados de liderar o esquema— e parentes de ministros do STJ e do TCU, entre os quais Eduardo Martins, filho do atual presidente do STJ, Humberto Martins.

Também é investigado nesse processo por desvios no Sistema S Frederick Wassef, que advoga para a família de Jair Bolsonaro. Ele teria se beneficiado dos repasses por meio de um outro grupo, que também atuava na Fecomércio do Rio.

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