SODOMA E GOMORRA

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Um quadro de John Martin, de 1832, mostra quatro pessoas, entre elas uma criança carregada na corcunda de um adulto, escapando do fogaréu que destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra, despejado do Céu pelo Criador para purificar e castigar os pecados dos homens que ultrapassaram todos os limites na Terra.

A Bíblia (Gênesis, 18:20-19:29) aponta a perversão sexual dos habitantes como causa do castigo de Deus, mas uma tradição rabínica, exposta na Mishnah, indica que os crimes de Sodoma se relacionavam à ganância e ao apego excessivo à propriedade, interpretados como falta de compaixão com os mais pobres. Os sodomitas são também acusados de blasfemos e sanguinários.

Conforme a mesma tradição rabínica, Sodoma e Gomorra tratavam os visitantes de forma sádica: faziam-nos deitar numa cama, cortavam as pernas de quem passava do tamanho do móvel e esticavam as penas de quem era menor. A Cama de Sodoma assemelha-se ao mito grego de Procusto.

Muita gente que se acha moderna pensa que fornicar em público e fazer nu com crianças é a última novidade do mundo, mas isso é mais velho que o cachimbo de Preta de Vigó.
Quem abre mão de sua intimidade perde a dignidade. E os que pensam em fazer revolução invertendo os valores morais do amor, da solidariedade e da compaixão, substituindo-os por desamor, inveja e egoísmo, correm o risco de se chamuscar no fogo de seus próprios desatinos.

*Miguel Lucena é Delegado de Polícia Civil do DF, jornalista e poeta

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