Sócio da VTCLog depõe na CPI da Covid sobre suspeita de fraudes em contrato com o MS

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Raimundo Nonato Brasil, sócio-administrador da VTCLog, presta de depoimento na CPI da Covid-19 nesta terça-feira, 5, sobre contrato com aditivo de R$ 18 milhões com o Ministério da Saúde (MS)

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli concedeu garantiu nesta segunda-feira (4)  ao depoente o direito de ficar em silêncio na CPI da Covid. Ele poderá ficar em silêncio quando entender que os questionamentos podem produzir prova contra si.

O sócio da VTCLog também poderá ser assistido por seus advogados e de se comunicar com eles durante a inquirição. Nonato deve ser questionado sobre um aditivo de R$ 18 milhões com o Ministério da Saúde assinado pelo ex-diretor de Logística Roberto Dias.

A empresa é responsável pelo armazenamento e pela distribuição de insumos médicos, incluindo as vacinas contra o coronavírus. Ela tem contrato com o Ministério da Saúde (MS) sob suspeita de fraudes.

A CPI apura a relação da companhia com o governo federal e se houve algum beneficiamento ilícito por parte do ex-diretor do MS Roberto Ferreira Dias (foto), exonerado do MS.

A denúncia recebida pela CPI sustenta que o MS autorizou um aditivo em uma negociação de transporte e armazenagem com a VTCLog num valor 1800% maior que o recomendado pela pasta.

Em nota enviada à CPI, a VTCLog ressaltou que “nunca teve benefícios em seus contratos” e que “sempre executou suas obrigações contratuais muito além dos limites contratuais”. Sobre o aditivo, a VTCLog informou que houve “brusca alteração da demanda” durante a pandemia de coronavírus e que o termo, na verdade, representou economia do dinheiro dos pagadores de impostos.

Em 1º de setembro, a CPI ouviu o motoboy da VTCLog Ivanildo Gonçalves da Silva, que declarou ter entregado dinheiro em espécie da empresa em endereços em Brasília.

Seu principal papel, contudo, seria o de sacar dinheiro da VTCLog na boca do caixa e pagar boletos em agências bancárias da capital federal. Na ocasião, o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou ainda que o entregador pagou boletos bancários em favor de Roberto Dias.

 

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