O sindicato dos técnicos em saúde do Distrito Federal repudia o projeto de lei mandado para a Câmara Legislativa do Distrito Federal que altera a gestão de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Tudo Ok Notícias p para os deputados Chico Vigilante (PT) e Leandro Grass (Novo) foram lembrados que a situação de emergência requer mais ação e que a população é a principal vítima. Sonoras de ambos parlamentares ao final do texto.
Em nota, o sindicato comandado por Solange Bezerra sustenta que o sistema de gestão do Instituto Hospital de Base, que poderá ser entendido a outras unidades fere a legislação. Bem como “direitos conquistados pelos servidores da SES-DF”.
Além disso, de acordo com o sindicato o modelo de gestão “abre portas para a corrupção e a exploração de mercado, quando contratados os prestadores e insumos”.
O sindicato é contrário à privatização da saúde, argumento refutado mais cedo pelo secretário de Saúde do DF, Osney Okumoto.
Confira, abaixo, a íntegra da nota do sindicato dos técnicos da saúde.
“O SINDICATO DOS TRABALHADORES TÉCNICOS E AUXILIARES EM SAÚDE BUCAL DO DISTRITO FEDERAL – SINTTASB/DF, representado pela presidente, Solange Bezerra e demais diretores, vem a público manifestar repúdio ao projeto de lei encaminhado pelo senhor Governador Ibaneis Rocha à CLDF em 17 de Janeiro de 2019. O projeto pretende ampliar o modelo de gestão aplicado ao Instituto Hospital de Base/DF as demais unidades de saúde da SESDF, inclusive o SAMU.
O projeto fere diversos princípios legais, assim como, direitos conquistados pelos servidores públicos da SES/DF. Além do que, abre portas para corrupção e a exploração de mercado, quando contratados os prestadores de serviços e insumos. Os serviços públicos de saúde não podem estar reféns dos interesses particulares da iniciativa privada, devem ser garantidos pelo Estado, como consta na carta magna de nosso País.
A terceirização da saúde pública no DF, assim como em todo País, nada mais é que, transferir para os servidores concursados a culpa por anos de má administração e desvios dos recursos públicos, feitos por alguns políticos e empresários, assim como, a abstração de um patrimônio que pertence ao povo, pois quando entregamos para iniciativa privada serviços públicos essenciais, diminuímos o poder do Estado, aumentando o poder do empresariado. Salientamos ainda que, a primeira interrupção de serviços do ano, ocorreu por FALTA DE PAGAMENTO DE UMA EMPRESA TERCEIRIZADA a seus funcionários, o que acarretou riscos e prejuízos de assistência prestada à população.
Com base nestes argumentos, em defesa dos servidores públicos de carreira e aos serviços públicos como direito e patrimônio do povo, o SINTTASB/DF, diz não ao projeto apresentado e pede para que toda a categoria se mobilize, ao tempo que, estejam atentos a tudo que diga respeito ao referido assunto.”