Sindicalismo ladeira abaixo, mostra IBGE

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A reforma trabalhista e novas formas de trabalho bem como a informalidade — desemprego e bicos ou trabalho por conta própria – são alguns dos fatores, segundo IBGE.

A sindicalização no Brasil atingiu, no ano passado, o menor patamar de toda a série histórica. É o que aponta uma pesquisa do IBGE sobre trabalho que começou a ser feita em 2012.

A sindicalização vem em trajetória declinante desde 2012.

Em 2017, um ano antes, o percentual era de 14,4%. Ou seja, houve uma redução de 1,5 milhão de trabalhadores sindicalizados no Brasil na passagem de 2017 para 2018.

Tradicionalmente, as pessoas com maior renda e maior instrução são as mais sindicalizadas. Com isso, as de menor renda e menor instrução são menos sindicalizadas.

Segundo a responsável pela pesquisa, Adriana Beringui, outro fator determinante é o aumento da informalidade. Cada vez mais pessoas estão trabalhando ou por conta própria ou sem carteira assinada.

“Uma configuração nova do mercado de trabalho que eu digo é um movimento que vem ocorrendo de 2016 pra cá, que é a expansão do trabalhador por conta própria e empregado sem carteira.”

Para se ter uma ideia, somente em 2018, os motoristas de transporte por aplicativo tiveram crescimento de 30% em termos de contingente em relação ao ano de 2017.

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