Os motivos do otimismo são a queda na taxa de juros e a liberação do FGTS e do PIS/PASEP, bem como o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário.
As vendas na Black Friday deste ano devem crescer 18% na comparação com o ano passado. A estimativa é da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), com base nas respostas das lojas associadas. De acordo com o levantamento, o varejo espera um faturamento acima de R$ 3 bilhões.
Segundo o diretor institucional da Alshop, Luís Augusto Ildefonso, a Black Friday hoje é tão importante para o comércio brasileiro quanto o Dia das Mães. “A Black Friday já é, hoje, mais ou menos contrabalançando com o Dia das Mães, a segunda data. Um está muito próximo do outro. O Natal é o primeiro, evidentemente, e a Black Friday se alterna entre segunda e terceira data do comércio brasileiro”, explicou.
Segundo ele, as vendas online foram muito fortes nos anos anteriores. No entanto, desde 2018, as vendas nas lojas físicas estão crescendo, por causa de alguns problemas encontrados pelos consumidores.
“O consumidor vê algumas falhas que ainda possam existir no comércio eletrônico – principalmente inadequação do estoque, ainda, por alguns empresários, ou logística falha para entregar -, então o consumidor, para não ficar atribulado, prefere, muitas vezes, ir buscar nas lojas”, afirmou.
De acordo com a Alshop, os segmentos mais procurados nessa data são eletroeletrônicos, vestuário, perfumaria e cosméticos.