Em abril, o volume de serviços no Distrito Federal cresceu 0,9% na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE. O resultado representa uma recuperação após a retração de -0,7% registrada em março deste ano.
No cenário nacional, o avanço no mesmo período foi de 0,2%. Entre as 27 unidades da federação, 18 apresentaram crescimento, com destaque para Pernambuco (+5,3%), Distrito Federal (9ª posição no ranking nacional) e Acre (maior retração, com -4,3%).
Na comparação com abril de 2024 (série sem ajuste sazonal), o Distrito Federal registrou alta de 8,9%. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o crescimento é de 7,2%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o avanço chega a 6,7% em relação ao período imediatamente anterior.
O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, destaca que, nos últimos 12 meses, encerrados em abril, o desempenho do Distrito Federal permanece acima da média nacional, com resultado 1,6 ponto percentual superior ao registrado em dezembro de 2024 e 2,5 vezes acima do crescimento nacional. “Com esse ritmo, a expectativa é de que o setor de serviços no DF encerre 2025 com expansão superior aos 5,1% registrados em 2024”.
Ao detalhar o desempenho por atividades, na comparação com abril de 2024, três dos cinco segmentos pesquisados apresentaram crescimento:
• Serviços profissionais, administrativos e complementares: +18,7%
• Serviços de informação e comunicação: +17,0%
• Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: +3,8%.
Por outro lado, duas atividades apresentaram retração:
• Serviços prestados às famílias: -5,5%
• Outros serviços: -2,9%.
No segmento de atividades turísticas, o Distrito Federal registrou queda de -1,1% em abril frente ao mês anterior, após ter avançado 4,8% em março. Em relação a abril de 2024, o crescimento foi de 1,1%, e, no acumulado do ano, alta de 0,5%. No cenário nacional, o crescimento acumulado no ano para o turismo é de 6,4%, com destaque para:
• Rio de Janeiro (+14,0%)
• Mato Grosso (-7,8%).