Senador quer audiência para debater compra de gasolina subsidiada por bolivianos em Goiás

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Josiel Ferreira
Um vídeo que circula pelas redes sociais gerou revolta e indignação em muitos consumidores de combustíveis de Goiás e do Brasil. A gravação mostra um comboio de caminhões de placas da Bolívia estacionados no pátio do pool de abastecimento de combustíveis em Senador Canedo – Região Metropolitana de Goiânia.
No áudio conta os valores que os bolivianos pagam pela gasolina e óleo diesel, muito inferior ao cobrado dos revendedores locais. Denunciando ou em busca de respostas, o telefone do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Goiás (Sindiposto) não parou de tocar com questionamentos sobre o caso.
Diante dos fatos o senador Ronaldo Caiado (GO), vai propor uma audiência pública na Comissão de Fiscalização da Casa para debater a grande diferença no preço do combustível comprado em Goiás entre bolivianos e brasileiros.
O volume de caminhões do país vizinho que cruzam a fronteira e viajam até seis dias para comprar gasolina e diesel no polo de abastecimento de combustíveis de Senador Canedo (GO) tem chamado a atenção de todo o estado. Reportagem feita pelo jornal O Popular mostra que por conta de renúncias fiscais a gasolina sai a R$ 1,59 e diesel a R$ 0,82 para os comerciantes vizinhos, enquanto os locais precisam desembolsar R$ 3,34 e R$ 2,91, respectivamente.
Vídeo:

Caiado vai pedir a presença de representantes da Petrobras, governo e órgãos reguladores, como Agência Nacional do Petróleo (ANP). “Que tipo de modelo tributário é esse que faz com que o boliviano compre gasolina brasileira pela metade do preço que nós mesmo compramos? Não tem como não se indignar. Nada contra a exportação, mas os brasileiros também precisam de gasolina mais barata. É hora de discutir essa anomalia”, afirmou Caiado.
A presença dos caminhoneiros bolivianos é recente e também tem levantado denúncias a respeito da prática de contrabando. O produto adquirido nas distribuidoras brasileiras poderia estar sendo repassado a postos brasileiros em outros estados driblando a arrecadação de ICMS e outros impostos.

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