Eduardo Gomes aborda desafios e oportunidades da Inteligência Artificial em palestra para empresários do DF, promovida pelo Lide Brasília
O senador Eduardo Gomes (MDB-TO) conduziu uma palestra inspiradora para mais de 150 empresários do Distrito Federal, integrantes do Lide Brasília – Grupo de Líderes Empresariais, abordando o potencial transformador da Inteligência Artificial (IA) nas corporações e os desafios regulatórios. Como presidente da Comissão de Comunicação e Direito Digital do Senado Federal e relator da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil, Gomes enfatizou a necessidade de um marco regulatório equilibrado que promova segurança sem inibir a inovação.
Realizado nesta sexta-feira (8), o encontro contou com a participação de líderes de destaque, como o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, e o presidente do Sistema Fecomércio, José Aparecido Freire. O presidente do Lide Brasília, Paulo Octávio, deu início ao evento ressaltando as profundas transformações que a IA traz para áreas como medicina e agricultura, além de mudanças nos comportamentos profissionais. “O desafio é garantir que máquinas super inteligentes permaneçam alinhadas com valores e interesses humanos”, destacou Octávio, reforçando a importância do debate sobre o impacto da IA no mercado de trabalho.
Durante sua exposição, o senador Eduardo Gomes ponderou sobre os riscos de uma regulamentação rígida, que poderia inibir investimentos e o desenvolvimento tecnológico. “Para uma inteligência artificial eficiente e justa, precisamos de inteligência emocional, humana e percepção para suas consequências”, afirmou. O parlamentar salientou que o objetivo da regulação é proporcionar segurança e proteção sem sacrificar oportunidades de crescimento econômico.
Gomes também abordou a necessidade de capacitação da população para enfrentar os novos desafios e oportunidades trazidos pela IA. Segundo ele, enquanto a tecnologia pode substituir alguns postos de trabalho, também cria novas ocupações e áreas de atuação. “A regulação deve garantir a segurança da população sem reduzir as oportunidades de inserção no mercado de trabalho”, afirmou.
Ao finalizar, o senador explicou que o processo regulatório segue em um estágio decisivo, mas cauteloso. “Não queremos fechar um relatório que limite portas ou oportunidades para o Brasil; queremos que a inteligência artificial seja uma ferramenta de desenvolvimento para o empresário e para o cidadão brasileiro”, concluiu, reafirmando o compromisso com um futuro onde a tecnologia e a humanidade caminhem juntas.