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Magno Malta (PL-ES) contesta medidas da Resolução 715 e defende princípios da família tradicional e crenças religiosas
O senador Magno Malta (PL-ES) fez um pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (23) no qual expressou críticas em relação à Resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde. De acordo com o senador, as medidas presentes nessa resolução promovem a suposta sexualização precoce de crianças e entram em conflito com os princípios de proteção à infância. Ele também questionou medidas relacionadas à inclusão de religiões de matriz africana no contexto da saúde pública, em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), para práticas terapêuticas.
Magno Malta apontou diversos pontos da resolução que considera controversos, como a suposta legalização do aborto e da maconha no Brasil, a atualização de protocolos médicos e a redução da idade para início de hormonização em crianças para 14 anos. Ele argumentou que isso resulta em uma erotização prematura das crianças. Malta também questionou a relação da resolução com religiões de matriz africana e expressou dúvidas sobre a oficialização de tais crenças em um país majoritariamente cristão.
O senador afirmou que tem apoio suficiente para derrubar medidas que, na sua visão, ameaçam os valores da família tradicional. Ele destacou a sua preocupação em relação a questões como o aborto, a descriminalização das drogas e a ideologia de gênero, argumentando que esses assuntos vão de encontro aos princípios defendidos pela maioria da população brasileira. Malta enfatizou que os senadores estão unidos para evitar a aprovação de matérias que vão de encontro aos conceitos cristãos.
Ele finalizou o pronunciamento alertando que os senadores estão vigilantes e prontos para enfrentar qualquer proposta que, na sua visão, ameace os valores da família conservadora. O senador reforçou a intenção de analisar cuidadosamente todas as medidas propostas e de lutar coletivamente para garantir o respeito à família tradicional.
