Senac-DF: Curso de florista atende demanda crescente

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Foto: Senac-DF

 

Senac-DF lança curso de florista para atender alta demanda no mercado local

 

No dia 20 de maio, o Senac-DF apresentará a primeira turma do tão aguardado curso de florista, em resposta a uma necessidade antiga do setor. Com o objetivo de capacitar novos profissionais para um mercado em ascensão, a instituição busca suprir a crescente demanda por especialistas em arte floral, um segmento que ocupa posição de destaque no cenário nacional, sendo o segundo em vendas e o terceiro em número de eventos que utilizam flores e ornamentos, como casamentos, formaturas e aniversários. No Distrito Federal, onde há cerca de 600 empresas, entre MEIs e pequenos empresários, o setor gera aproximadamente 800 empregos. Embora a primeira turma do curso já esteja completa, há planos de abertura de novas vagas em setembro.

 

Para garantir a excelência no ensino, foi construído um laboratório especial no Senac de Taguatinga, com 67 metros quadrados, equipado com bancadas de inox, balcões, banquetas autorreguláveis e câmaras frias. A instrutora Camila Holz, bióloga com formação em arte floral, foi selecionada para liderar o curso. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, a capacitação de mão de obra e o estímulo à economia das empresas são prioridades do Senac. “Buscamos atender às demandas e formar profissionais prontos para o mercado. Dessa forma, contribuímos para o crescimento econômico e a geração de empregos”, afirmou.

 

Joaquim dos Santos, presidente do Sindigêneros-DF e proprietário de uma floricultura há 36 anos, celebrou o lançamento do curso. Ele ressaltou que o mercado de flores na capital permanece aquecido, impulsionado pelo alto rendimento per capita do Distrito Federal, que é quase o dobro da média nacional. No entanto, a escassez de mão de obra no segmento tem sido um desafio, sobrecarregando os proprietários de floriculturas. Dos Santos expressou confiança de que os futuros profissionais serão prontamente absorvidos pelo mercado, com potencial para faturarem até R$ 5 mil por mês.

 

“O Distrito Federal tem uma tradição de excelentes floristas, mas muitos já se aposentaram e seus filhos optaram por não seguir a profissão. Além disso, testemunhamos um cenário mais diversificado atualmente. Quando comecei, por exemplo, tínhamos apenas três tipos de flores. Hoje, são mais de 100 tipos e uma variedade de cores, que exigem habilidades específicas para arranjos florais de qualidade. Por isso, precisamos de profissionais capacitados e verdadeiros artistas para oferecer os melhores produtos aos consumidores de Brasília”, afirmou.

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