Damares quer “cadeia imediatamente” para Robinho

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A tentativa de se comparar ao presidente Jair Bolsonaro pelo jogador Robinho, não sensibilizou muitas pessoas. Robinho criticou a imprensa brasileira e se comparou ao presidente Jair Bolsonaro, a quem considera que também foi acusado injustamente de inúmeras coisas, como ser racista ou fascista.

Uma dessas pessoas que não se comoveram foi ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Ela afirmou nesta segunda-feira (19) que defende “cadeia imediatamente” para o jogador condenado na Itália por violência sexual contra uma mulher embriagada.

O jogador foi condenado em primeira instância, mas recorreu e diz ser inocente. No estágio atual do processo, Robinho não pode ser preso no Brasil. Quando as possibilidades de recursos se esgotarem, se a condenação for mantida, Brasil e Itália deverão chegar a um acordo sobre o cumprimento da pena.

“Cadeia imediatamente, não tenho outra palavra para falar. Ainda cabe recurso, mas o vazamento dos áudios, gente. Querem mais o quê? Cadeia. Nenhum estuprador pode ser aplaudido. O cara quer voltar para o campo para posar como herói”, declarou a ministra.

Damares comentou o caso ao chegar ao Palácio do Planalto, nesta segunda, para uma cerimônia com o presidente Jair Bolsonaro sobre tratamentos para a Covid-19. A ministra disse acreditar que o Santos Futebol Clube agiu certo ao rescindir o contrato com Robinho, que havia acertado seu retorno ao time no último dia 10.

Elogio ao Santos

“O clube já reviu, e parabéns ao Santos por ter rescindido. Eu sei que ainda cabe recurso, mas acho que está muito claro. O vazamento dos áudios está muito claro, a forma como isso chegou para nós”, declarou ela.

“Esse é um crime que não merece nenhuma consideração ao abusador, ao estuprador. A gente não tem que fazer concessão com esse tipo de crime. Tem que cumprir a pena que é estabelecida, ou lá ou aqui, imediatamente”, prosseguiu Damares.

Os áudios citados pela ministra foram revelados com exclusividade pelo Glogo Esporte, que também detalhou a decisão da Justiça italiana que condenou Robinho.

Em nota enviada ao programa Fantástico neste fim de semana, a defesa “reitera que [Robinho] não cometeu o crime do qual é acusado e que sempre que relacionou sexualmente foi de maneira consentida”. Diz, ainda, que “há diversas conversas interceptadas que não foram corretamente traduzidas para o idioma italiano”, o que teria levado ao equívoco de interpretação.

O caso aconteceu numa boate em Milão, há sete anos. A vítima é uma jovem albanesa que, de acordo com a sentença, foi violentada enquanto estava embriagada. Seis homens estão envolvidos, entre eles Robinho. O jogador recorre em liberdade.

Robinho deve estar com saudade do tempo em que se fazia a brincadeira de gosto duvidoso chamada “Pedala Robinho”, que consistia em dar um tapa no pescoço da vítima enquanto se pronunciava a frase.

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