Sem apresentar provas, Moro pode acabar encurralado pelo inquérito que provocou

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Entre os crimes que a PGR foi autorizada a investigar estão denunciação caluniosa e crimes contra a honra.

 

Após o depoimento à Polícia Federal, considerado pífio, sem produzir provas de supostas malfeitorias do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro Sergio Moro certamente já percebe que a vida não lhe será fácil, como indica a lista de autoridades que serão ouvidas no inquérito. Todas devem apoiar a versão do presidente nesse caso, o que pode deixar Moro perto da acusação de denunciação caluniosa, um dos crimes cuja investigação foi solicitada pela Procuradoria Geral da República (PGR). A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O próprio depoimento de Moro é um dos trunfos de Bolsonaro: nele, o ex-juiz da Lava Jato não conseguiu atribuir crimes ao presidente.

A pedido da PGR, a PF ouvirá três ministros de alta credibilidade: Braga Netto, Augusto Heleno, e Luiz Eduardo Ramos, ligados a Bolsonaro.

Outra testemunha a ser ouvida é a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), cuja lealdade a Bolsonaro é inquestionável. Vai falar bem do presidente.

À PF, Carla Zambelli também não deixará de falar mal de Moro, padrinho do seu casamento, como tem feito em sucessivas entrevistas.

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