Secretário da Fazenda fala em rombo bilionário nas contas do Distrito Federal

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O secretário de Fazenda do Distrito Federal, André Clemente afirmou nesta quinta-feira (31) que após um pente -fino nos órgão do Governo do Distrito Federal (GDF), foi constatado o rombo de R$ 7,7 bilhões nas contas públicas.

Clemente explicou que após o levantamento nas 108 unidades orçamentarias, entre secretarias e administrações, foram constatadas as diversas dívidas, que vão desde fornecimento de alimentação, até o pagamento de terceirizados em serviços de limpeza, informática e segurança.

Quando questionado sobre os dados apresentados pela antiga gestão, do governador Rodrigo Rollmberg (PSB), Clemente se limitou em afirmar. “Bem o que eu tenho são os números, com base na contabilidade fechada em 31 de dezembro de 2018. E números que nós apuramos em seguida e que diz respeito ao mesmo período. Esses números que nos apuramos não estão contidos nos balanços e nos demonstrativos de 2018”.

Em relação a comemoração do ex-governador Rodrigo Rollmberg (PSB) sobre o balanço positivo de seu governo, alegando ter feito menos despesa que arrecadações, o secretário reforçou que os números de R$ 7,7 bilhões estavam fora desse balanço e afirmou que “questões conceituais, discussões conceituais, nós não vamos entrar nisso”.

Clemente lembrou que a lei orçamentária que trata das despesas públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal são muito claras, em relação ao registro de todas as despesas, e a importância da transparência nas contas públicas.

O secretário disse que vai fazer o planejamento e a programação financeira de 2019, “para conseguir honrar os compromissos atuais e passados, e obviamente os órgãos de controle vão fazer o trabalho deles”.

Pagamento de servidores

A terceira parcela do reajuste dos servidores públicos do GDF, que está atrasada desde 2015 na época do governo de Agnelo Queiroz (PT). O retroativo dessa dívida equivale a mais de R$ 4 bilhões, além do R$ 1,319 bilhão, valor do ajuste previsto para o período de janeiro e dezembro de 2019.

O secretário de Fazenda afirmou que todas as dívidas serão pagas. E demonstrou otimismo com o futuro econômico do DF com aumento da arrecadação. ““Temos a convicção de que a receita vai crescer, mesmo porque estamos aumentando a base de contribuintes. Como? Trazendo novas empresas, gerando novos empregos e rendas”. (DP)

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