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Governo Lula investe R$ 1,1 milhão em impulsionamento nas redes, prática antes criticada pelo PT
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR) desembolsou R$ 1,1 milhão para a Meta entre janeiro e fevereiro, com o objetivo de impulsionar conteúdos governamentais no Instagram e no Facebook. De acordo com a própria Meta, o valor foi utilizado entre 6 de janeiro e 4 de fevereiro para a promoção de 48 publicações.
Curiosamente, a prática de impulsionamento de posts nessas redes sociais foi anteriormente alvo de críticas por parte do Partido dos Trabalhadores (PT) e seus apoiadores, que chegaram a judicializar a questão para tentar cassar o registro da candidatura vitoriosa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018.
Dos anúncios promovidos pela Secom, 18 continham o rótulo “Governo do Brasil” como financiador, totalizando um custo de R$ 987,6 mil. Esses conteúdos abordavam temas como agronegócio, redução do desemprego, combate à fome e incentivo à educação, representando a maior fatia do orçamento publicitário analisado. Além disso, a Secom destinou R$ 128 mil para a promoção do programa Acredita, voltado à oferta de crédito e renegociação de dívidas para microempresas, microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas empresas, com um total de 30 postagens sobre o tema.
Segundo o portal Poder360, a Secom justificou a utilização de dois rótulos distintos nos anúncios devido a restrições impostas pelas plataformas em relação às contas de publicidade. A secretaria também garantiu que todos os valores pagos vieram do orçamento oficial da pasta.
Desde 14 de janeiro, a Secom está sob o comando do marqueteiro petista Sidônio Palmeira, cuja principal missão é restaurar a imagem do governo Lula (PT). A mudança na chefia ocorreu após a gestão do agora deputado federal Paulo Pimenta, período em que a pasta enfrentava fortes críticas e desgaste político. (DP)
