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Com 103 votos, dirigente de Roraima assume o comando da Confederação Brasileira de Futebol após apoio maciço das federações estaduais e parte dos clubes das Séries A e B
Samir Xaud foi eleito neste domingo (25) como novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com mandato até 2029. A vitória era esperada desde o dia 18, quando o dirigente de Roraima inscreveu sua chapa com o apoio de 25 federações estaduais, número que inviabilizou a formalização de qualquer candidatura adversária.
Na Assembleia Eleitoral, Xaud recebeu 103 votos de um total de 141 possíveis. Apesar da ampla margem, o resultado não foi unânime, diferentemente da eleição anterior. Ele sucede Ednaldo Rodrigues, afastado do cargo pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro neste mês, sob suspeita de fraude na assinatura do coronel Nunes no acordo que havia mantido Rodrigues à frente da entidade.
A candidatura de Samir Xaud contou também com o apoio de dez clubes: Botafogo, Grêmio, Palmeiras e Vasco (da Série A), além de Amazonas, CRB, Criciúma, Paysandu, Vasco e Volta Redonda (da Série B). Do outro lado, outras 30 agremiações apoiavam Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, que tentou articular um boicote ao pleito.
Junto de Xaud, tomam posse os vice-presidentes Flávio Zveiter, ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD); Michelle Ramalho (FPF da Paraíba); José Vanildo (Rio Grande do Norte); Ricardo Paul (Pará); Ednailson Rozenha (Amazonas); Rubens Angelotti (Santa Catarina); Fernando Sarney (ex-interino da CBF); e Gustavo Dias Henrique (Distrito Federal).
Parte desses dirigentes — Gustavo Dias Henrique, Ednailson Rozenha e Rubens Angelotti — já havia sido eleita em abril, junto de Ednaldo Rodrigues, para o mandato 2026-2030. Agora, passam a compor a gestão de Xaud no ciclo 2025-2029.
A principal novidade é a presença de Flávio Zveiter, que já havia sido pré-candidato à presidência da CBF e trabalhou nos bastidores para consolidar o nome de Xaud. Ele deverá atuar como CEO da confederação, reforçando o núcleo executivo da nova gestão.
